Texto tem como
foco a questão fundiária nas cidades
O arcebispo
de São Luís (MA) e presidente do Grupo de Trabalho sobre Solo Urbano, dom José
Belisário, falou aos bispos, neste quarto dia da 54ª Assembleia Geral
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sobre o texto de estudo
que tem como eixo a questão fundiária nas cidades.
De acordo
com dom Belisário, desde que o GT foi criado, em 2014, foram feitas várias
reuniões para tratar dos objetivos e da metodologia da construção do documento,
que tem como ponto de partida “a preocupação com o sofrimento das pessoas” e
está estruturado a partir do método Ver, Julgar e Agir.
A primeira
parte do texto aborda as mudanças no processo de urbanização; a supremacia do
mercado no processo de constituição e organização do espaço urbano; o déficit
habitacional; a violência urbana e a desigualdade social; degradação do meio
ambiente; mobilidade; papel do Estado, do mercado imobiliário e as iniciativas
populares; a construção da cidadania no solo urbano.
Serão
contempladas, ainda, as questões humanas e sociais que envolvem a ética, o
direito e a fé; a moradia como direito fundamental e a relativização do direito
da propriedade.
Por fim, o
estudo aponta a ação social da Igreja, as reformas necessárias, a gestão
democrática da cidade e o diálogo com as forças que propõem um novo modo de
pensar a cidade.
Fazem parte
do Grupo de Trabalho sobre Solo Urbano, além de dom Belizário, o arcebispo de
Montes Claros (MG), dom José Alberto Moura; o bispo auxiliar de Salvador (BA),
dom Gilson Andrade da Silva; o bispo auxiliar de Brasília (DF), dom Marcony
Vinícius Ferreira; o bispo de Barretos (SP), dom Milton Kenan Júnior. O GT
conta com a participação dos peritos: monsenhor Joel Portalla, padre Ari
Antônio dos Reis, padre Manuel de Oliveira Managão, padre Thiery Lidnard, Alex
Magalhães, Ermínia Maricato, Heloísa Soares de Moura Costa, Gladson de Andrade
Figueiredo e Luiz Kohara.
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