A Catequese e a Liturgia são
formas essenciais da vida da Igreja. Ambas se encontram no centro da vida
cristã, que é o mistério Pascal de Jesus Cristo; a experiência mais profunda da
ação do libertador na história da humanidade. O mistério pascal é referência
que atrai para um centro, que congrega, une e é o sentido maior do ser da
Igreja. Para o mistério pascal se direcionam todas as ações da Igreja, bem como
dele brota sua força.
São dois acontecimentos de
salvação que não estão dissociados da vida humana e da comunidade cristã. Eles
constituem duas dimensões de uma mesma realidade.
Primeiro
Encontro
LITURGIA E CATEQUESE
“Vão e façam com que todos os
povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês” (Mt
28,19-20a)
1. Introdução
A Liturgia e a catequese são dois aspectos essenciais na vida da
Igreja, aspectos estes, que tem uma profunda relação entre si e ao mesmo tempo
cada um tem sua natureza própria que deve ser compreendida e vivenciada na
prática.
O documento de Puebla nº 217 diz que a catequese e a liturgia se
encontram na vida cristã se tiverem como centro o Mistério Pascal, que une e dá
sentido.
O objetivo destes encontros que seguem, é buscar compreender a natureza
própria da liturgia e da catequese, mostrando a necessidade de uma estar a
serviço da outra. Procuraremos apontar caminhos para uma unidade e integração
destas duas dimensões da vida cristã que tem sua centralidade no Mistério
pascal de Jesus Cristo e a experiência mais profunda da ação do libertador na
história da humanidade.
Neste primeiro encontro tentaremos definir, buscar compreender a
natureza, o que é mesmo catequese e o que é liturgia, para nos encontros
seguintes buscarmos a relação e a integração entre ambas.
2. O que é mesmo a Liturgia?
O concílio Vaticano diz
que a liturgia é o “cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo,
é a fonte donde emana toda a sua força” (SC 10). A palavra LIT-URGIA vem da
língua grega: laos = povo e ergon = ação, trabalho, serviço, ofício... Unindo
os dois termos que formam a palavra, encontramos a raiz mais profunda do
significado da LITURGIA, ou seja: AÇÃO, trabalho, serviço do povo e realizado
em benefício do povo, isto é: um serviço público, como dizemos hoje.Este
sentido primeiro da palavra nos ajuda a buscar o que deve ser hoje a LITURGIA
CRISTÃ em nossas comunidades, sobretudo depois de séculos de história em que a liturgia
ficou reduzida a uma ação realizada por ministros ordenados (bispo, padre...)
para o povo. Era uma ação em que o povo não tomava parte, apenas “assistia”
como expectador e, muitas vezes, sem compreender o que estava sendo feito.
O Concílio Vaticano II
veio resgatar o sentido genuíno da Liturgia, como AÇÃO do povo batizado e, por
isso todo ele SACERDOTAL chamado ao louvor de Deus e a transformação e
santificação da vida e da história. Uma ação conjunta em parceria com o próprio
Deus, numa dinâmica de aliança e participação cada vez mais “ativa, consciente,
plena e frutuosa. ”
Deus sempre age em favor
do seu povo e sua ação é permanente SERVIÇO À VIDA, um bem que atinge toda a
humanidade. Esta ação nos envolve e nos torna participantes dela, numa aliança
de amor e compromisso. O sentido mais amplo da Liturgia é toda a ação realizada
por Deus, em Jesus Cristo e, através do seu Espírito em nós e através de nós a
toda a humanidade. A liturgia realiza e manifesta a Igreja como sinal
visível da comunhão entre Deus e as pessoas humanas por meio de Cristo. Insere
os fiéis na vida nova da comunidade. Implica na participação consciente, ativa
e frutuosa de todos. A liturgia também participação na oração de Cristo
dirigida ao pai no espírito Santo.
3. Catequese, O que é?
A catequese, por sua vez, é uma ação da comunidade
eclesial (cf Diretório Nacional de Catequese n. 39), e faz parte do ministério
da Palavra. Catequese, assim como Liturgia, é uma palavra de origem grega Káta
(a partir de) +echos (voz, fala, eco), significa, “fazer ecoar” a boa nova, na
e a partir da experiência pascal vivida na liturgia. Por dentro da palavra
“catequese” se esconde a palavra “eco”, isto ou esconde-se o “ecoar de algo”,
em nossa tradição cristã, este algo é a Palavra de Deus na pessoa de Jesus
Cristo.
A catequese é acima de tudo anúncio de Jesus
Cristo, na plenitude de sua pessoa e do seu mistério é o ponto de referência de
todo o conteúdo catequético.
O objetivo primeiro da ação catequética é ajudar a
pessoa humana a realizar-se na própria vida. A Exortação apostólica Catechesi
Tradendae na sua introdução diz: “A catequese foi sempre considerada pela
Igreja como uma das suas tarefas primordiais, porque Cristo Ressuscitado, antes
de voltar para junto do Pai, deu aos Apóstolos uma última ordem: fazerem
discípulos de todas as nações e ensinarem-lhes a observar tudo que ele lhes
havia mandado” (Mt 28,19ss).
Assim definidos os termos, com toda certeza,
compreendemos que há uma íntima unidade entre as duas, podemos dizer que uma
não existe e não acontece sem a outra. Partimos do fato que a catequese
antecede a liturgia, à celebração litúrgica. A catequese prepara para a
celebração dos mistérios.
O caminho normal deveria ser aquele do catecumenato
dos primeiros séculos da Igreja, ou seja: o anúncio (evangelização), a
catequese, a celebração e a mistagogia (cf Diretório Nacional de Catequese
n.45-46), este foi o caminho de formação dos primeiros cristãos, e que faz
parte da tradição da nossa Igreja. O Diretório Nacional de catequese diz: “A catequese
como educação da fé e a liturgia como celebração da fé, são duas funções da
única missão da Igreja. A liturgia, com seu conjunto de sinais, palavras,
ritos, em seus diversos significados, requer da catequese uma iniciação
gradativa e perseverante para ser compreendida e vivenciada. Ambas fazem parte
da natureza e da razão de ser da Igreja” (DNC nº 120).
4. Caminho
que leva à integração da Catequese e Liturgia:
A PALAVRA (evangelização
e catequese) A MEMÓRIA (celebração litúrgica) e O
TESTEMUNHO (compromisso missionário- a vida). Este processo
abrange a dimensão anunciadora e também a celebrativa e operativa, numa
perspectiva dinâmica e progressiva. A Palavra se faz sacramento (memória)
e ambas, testemunho de vida. “Em toda Catequese integral há que se unir sempre,
de modo indissolúvel, o conhecimento da Palavra de Deus, a celebração da fé nos
sacramentos e a confissão da fé no cotidiano da vida” (Mensagem do Sínodo,
1977. n.11).
Não se trata de confundir
liturgia com catequese. A Liturgia tem elementos e “uma projeção
evangelizadora e catequética” (Puebla 928), tem dimensão catequética (Diretório
Nacional de Catequese n. 53.c), mas é essencialmente celebração do Mistério
Pascal de Cristo e da nossa vida vivida no seguimento de Jesus. As fontes de
uma e de outra são as mesmas, a diferença está que na catequese a primazia é o
ensinar (no sentido de iniciar e de educar. Cf diretório n. 40-41) e na
liturgia o acento está no celebra. Portanto a catequese é o espaço de formação
de aprendizado para que a celebração seja realmente o ponto alto de encontro
com o Senhor. O centro está no Mistério Pascal de Jesus Cristo.
Catequese
e liturgia se alimentam mutuamente. Toda a catequese conduz à celebração da fé
e toda a prática autêntica dos mistérios celebrados além de ter dimensão
catequética, supõe aprofundamento catequético.
Para nos ajudar a aprofundar, compreender
e levantar debates:
1. Como sinto, na minha prática
pastoral, que esta relação acontece?
2. Como podemos
compreender que a liturgia é catequética, mas não é catequese?
3. O que fazer
concretamente para que na prática pastoral haja uma profunda ligação entre
liturgia e catequese?
Segundo Encontro
Catequese e Iniciação cristã
Antes de mais nada, buscaremos definir brevemente o
sentido, o conceito de iniciação para podermos compreender o que segue.
A iniciação é uma categoria
pedagógica, uma aprendizagem para uma nova e desconhecida realidade. Assim,
existem ritos iniciáticos para a escola, o serviço militar, provas para
integrar grupos esportivos, políticos e juvenis (cf Diretório Nacional de
Catequese, n. 37).
O termo “iniciação” nos
remete às religiões mistéricas da época helenista. Os primeiros cristãos
tomaram emprestado dos pagãos o conceito de “iniciação”.
O termo “iniciação” é
de origem latina, do verbo “inire”, que significa: “entrar dentro”,
“introduzir no caminho”. O verbo “inire” traduz o grego “myein”,
raiz da palavra mistério, que por sua vez, lembra as religiões mistéricas, que
exigiam dos seus adeptos uma iniciação através de ensinamentos, ritos e
experiências religiosas.
A catequese, como processo
de iniciação cristã, se insere dentro desta dinâmica e implica em uma longa
caminhada de introdução dos cristãos (não iniciados) nos diversos aspectos
essenciais da vida cristã para uma sólida base rumo à maturidade em Cristo (cf
Diretório Nacional de Catequese, n. 37e 38)..
A Dinâmica interna da
catequese é a fé, um processo de educação e amadurecimento da fé cristã.
Esta fé deve ser conhecida, celebrada, vivida e cultivada na oração.
“A catequese é elementos fundamental da iniciação
cristã e está intimamente vinculada aos sacramentos da iniciação. A catequese
como educação na fé das crianças, dos jovens e dos adultos, compreende
especialmente um ensino da doutrina cristã, dada geralmente de modo orgânico e
sistemático com vista a iniciá-los na plenitude da vida cristã. Além disso, a
catequese está intimamente unida a toda a ação litúrgica sacramental, porque é
nos sacramentos, e sobretudo na eucaristia, que Jesus atua em plenitude para a
transformação dos homens” (Iniciação Cristã de adultos, n.20; cf Sacramentum Caritatis -
Catequese Mistagógica, n 64c).
A liturgia e a catequese
vivem uma relação mútua entre si, relação esta que nem sempre é fácil e de boa
convivência, muitas vezes por falta de conhecimento e de compreensão da natureza
de uma e de outra de um conceito equivocado do que é iniciação cristã.
Constatamos lacunas e
distância entre o que se faz no encontro de catequese e a vida celebrativa da
comunidade cristã, entre os conteúdos trabalhados na catequese e a vivência celebrativa
do ano litúrgico, ou melhor, a catequese não segue a dinâmica do ano litúrgico.
Esta realidade produz um limite no processo de educação da fé.
Ao citar as tarefas da
catequese, o DGC cita como segunda tarefa à de iniciar à celebração litúrgica,
iniciar a pessoa à vida de oração. “Para realizar sua obra salvífica, Cristo
está sempre presente em sua Igreja, sobretudo nas ações litúrgicas” (SC 7). É
tarefa da catequese introduzir no significado e participação ativa, interna e
externa, consciente plena e frutuosa dos mistérios, celebrações, sinais e
demais formas litúrgicas (cf Diretório Nacional de Catequese, n. 53c). “A
Catequese, como mistério da Palavra, está a serviço da iniciação cristã. “O
momento da catequese é aquele que corresponde ao período em que se estrutura a
conversão a Jesus Cristo, oferecendo as bases para aquela primeira adesão a
Jesus Cristo. Os convertidos são iniciados no mistério da salvação e num estilo
de vida evangélica” (DGC 63; cf n. 65).
O Concílio Vaticano II nos
apresenta a liturgia como uma “ação sagrada por excelência” (SC 10) ocupando
assim o lugar central na vida cristã.
Este mistério não é uma idéia, é um
acontecimento ocorrido na história do povo de Israel e que tem sua plenitude na
vida, morte e ressurreição de Jesus”# e que hoje continua na Igreja pela força do seu
espírito.
O caminho de fé do cristão, do catequizando passa
pela liturgia como:
- Celebração da ação de Deus na história, na vida e
nos acontecimentos das pessoas.
- Relação amorosa de Deus para com o povo;
- Como celebração festiva, comemoração da presença
do Deus vivo e ressuscitado, no seio da comunidade eclesial.
- Como memória e atualização do mistério pascal de
Jesus que continua presente e vivo nos discípulos e discípulas de Jesus que
procuram prover a vida e o bem de todos, superando as desigualdades, as
injustiças no mundo.
A catequese deverá ajudar o
catequizando, a pessoa descobrir nos acontecimentos diários de sua vida o
mistério pascal de Jesus presente em sua existência, entender a própria vida
como uma liturgia constante. Assim a ação litúrgica será a celebração da
“Páscoa de Cristo na páscoa do povo e a páscoa do povo na páscoa de Cristo”
(CNBB doc. 43. n. 300)
A
catequese além de iniciar à vida litúrgico-sacramental, à dimensão celebrativa
deve perpassar toda a catequese. A catequese, deve ser a iniciação na vida
litúrgica da Igreja, ou seja, deverá levar a rezar os próprios encontros de
catequese e celebrar as atividades concretas da ação cristã em todas as
dimensões da vida da Igreja (É tarefa da catequese introduzir no significado
e participação ativa, interna e externa, consciente, plena e frutuosa dos
mistérios (sacramentos), celebrações, sinais, símbolos, ritos, orações e outras
formas litúrgicas...” Diretório Nacional de Catequese 53c; cf Sacramentum
Caritatis - Catequese Mistagógica, n 64b).
O Ritual da iniciação
cristã apresenta como inseparáveis na dinâmica da iniciação Cristã a vida, a
catequese e a liturgia, pois a catequese deve: Esclarecer a fé; dirigir o
coração para Deus; Incentivar a participação nos mistérios litúrgicos; animar
para a missão a pastoral e orientar toda a vida segundo o espírito de Cristo
(cf. nº 9).
Questões para serem refletidas e
realizar um confronto com a prática:
1. Como os catequistas enxergam e
compreendem a liturgia? E como os liturgistas e equipes de liturgia enxergam a
catequese?
2. Como na catequese é valorizada
a dimensão litúrgico-celebrativa?
3. Partilhe experiências
concretas, de como no processo catequético é vivenciada a litúrgico celebrativa;
4. O que significa que a
catequese tem a função de iniciar teórica e praticamente em todas as dimensões
da vida cristã?
Leitura Orante de Lc 24,13-35
Breve
vivência: Preparar uma mesa, 3 cadeiras e um pão: Á luz do
texto bíblico acima, vivenciar o momento da mesa – reconhecer o Senhor ao
partir o pão. Jesus e os discípulos
- Conversar
sobre o que significa o pão no cotidiano da a vida das pessoas
_ O que significa o pão da
Eucaristia
- Vivenciar o gesto do partir o
pão – Tomou o pão, deu graças o partiu e distribuiu.
- Canto: Pão em todas as mesas).
Terceiro
Encontro
A CATEQUESE A SERVIÇO DA LITURGIA
“Não ardia o nosso coração quando
pelo caminho nos falava e explicava as escrituras? ”(Lc 24,23).
Introdução:
Depois de termos definido o que é catequese, o que é liturgia
e também termos buscado compreender a catequese no processo da iniciação
cristã, procuramos agora, compreender como a catequese é um serviço à Liturgia.
A catequese antecede à liturgia, prepara para a celebração dos mistérios,
é sua tarefa fundamental iniciar eficazmente os catecúmenos, catequizando nos
sinais litúrgicos e por eles introduzi-los no mistério Pascal (catequese mistagógica;
cf. 129.a; cf Diretório Nacional de Catequese 53c e 120).
A liturgia precisa necessita de todo um trabalho de
iniciação catequética, justamente por causa de sua natureza sacramental. Pelo
seu caráter ritual-sacramental e pela riqueza expressiva do conjunto de seus
sinais. O rito litúrgico não é apenas portador de significado natural e
espontâneo, mas servidor da memória do fato histórico salvífico. Sem o
conhecimento do significado, os ritos ficariam esvaziados (Diretório
Nacional de Catquese 53c e 120).
A catequese como caminho de fé e iniciação na vida
eclesial, tem outrossim, a tarefa mistagógica de iniciar aos mistérios
celebrados (cf CR 89, 130; EN 43; DP 939, 1005; CT 23, cf Sacramentum Caritatis
- Catequese Mistagógica, n 64; CIC 1075), a fim de que os ritos, a celebração
cristã seja expressão de uma caminhada de fé que garanta sua verdade e
autenticidade. Pois, quanto mais uma comunidade de fé amadurece na fé, tanto
mais vive o seu culto em espírito e verdade (Jo 4,23) nas celebrações
litúrgicas, especialmente na eucaristia. A Catequese deve estar a serviço de
uma participação ativa, consciente e autêntica na liturgia da Igreja, não só
ilustrando o significado dos ritos, mas educando os fiéis para a oração, o
agradecimento, a penitência, o pedido confiante, o senso comunitário, a
linguagem simbólica, todas estas coisas necessárias a uma verdadeira vida
litúrgica (Diretório Geral da Catequese, 25).
1. Catequese Litúrgica
1.1. O que se entende por
Catequese Litúrgica?
Por catequese litúrgica entende-se
a “catequese que prepara aos sacramentos e ajuda a vivenciá-los: leva a
uma maior experiência do mistério cristão. Ela explica o conteúdo das orações,
o sentido dos gestos e dos sinais, educa à participação ativa, à contemplação e
ao silêncio. As fórmulas litúrgicas são ricas de conteúdo doutrinal que
expressam o mistério celebrado: a catequese que leva os catequizandos à sua
maior compreensão deve ser considerada como uma eminente forma de catequese”
(Diretório Nacional de Catequese. n. 121) .
A catequese como educação da fé
inicia à liturgia que celebra a vida de fé. Os sinais litúrgicos são, ao mesmo
tempo, anúncio e memória que por meio da Palavra se tornam claros os seus
significados. Conseqüentemente, o agir ritual, o conjunto dos gestos e sinais
litúrgicos requer uma iniciação gradativa e perseverante para serem
compreendidos e vivenciados. Os batizados (catecúmenos e catequizandos)
requerem ser permanentemente catequizados nos sinais litúrgicos e por meio
deles, serem introduzidos no mistério pascal.
A catequese litúrgica que prepara
às ações litúrgicas e ajuda a vivenciá-las, se constitui numa experiência mais
profunda do mistério cristão. Sua função é de expor o conteúdo das orações, o
sentido dos gestos e dos sinais; preparar aos sacramentos e ajudar
vivenciá-los. A catequese litúrgica que leva os catequizandos à sua compreensão
profunda deve ser considerada uma grande forma de catequese.
1.2. O que diz o Diretório Nacional
de Catequese
O Diretório Nacional de Catequese
no nº 122 aponta alguns elementos fundamentais a serem levados em conta para
uma catequese litúrgica.
* A centralidade do mistério
pascal na vida dos cristãos e em todas as celebrações;
* A liturgia como um momento da
história da salvação. A liturgia é a memória da obra da salvação, pela qual
Deus salvou o mundo e na liturgia é levada a efeito a obra da salvação;
* A liturgia como exercício do
sacerdócio de Jesus Cristo e ação da assembleia em conjunto com Jesus Cristo
presente na celebração por força do Espírito Santo;
* A dimensão celebrativa da
liturgia, como ação ritual e simbólica, onde a assembleia é o sujeito e o
Ressuscitado preside a oração da comunidade, atualiza a salvação na vida e na
história de seus participantes;
* A liturgia é essencialmente
comunitária e comporta a diversidade de ministérios;
* A participação na Eucaristia
seja verdadeiramente, para cada cristão, o coração do domingo: um compromisso
irrenunciável, assumido como necessidade para uma vida cristão verdadeiramente
consciente e coerente;
* A aprofundamento do
conhecimento da Palavra na Catequese incidirá na celebração da Palavra de Deus,
sobretudo nas comunidades, impossibilitadas de terem a celebração eucarística
dominical;
* A espiritualidade
pascal, ao longo do ano litúrgico, possibilita a inserção gradativa no Mistério
Pascal de Cristo;
* O sentido dos
sacramentos como sinais de comunhão com Deus, em Cristo, que marcam com sua
graça os momentos fortes da vida e atualizam a salvação no nosso dia a dia;
* O
aprofundamento do sentido da presença de Maria no mistério de Cristo e da
Igreja, e na vida de oração e serviço solidário dos cristãos, bem como a
equilibrada devoção dos santos.
2. A Catequese a serviço da Liturgia.
Para uma catequese litúrgica
alguns critérios são importantes serem destacados:
1. A
Valorização da Palavra de Deus. Primeiro a Palavra de Deus e
depois a ação sacramental – de modo que se constitua um único ato de culto (cf
SC 56). As fórmulas e textos litúrgicos ter inspiração bíblica (cf SC
24). A catequese litúrgica está intimamente vinculada à catequese
bíblica, de modo que a linguagem litúrgica é em grande parte linguagem bíblica
da história da salvação e da tradição da Igreja. A Palavra converta a
celebração em a ação de culto agradável a Deus, mediante a resposta da fé dos
que nela participam (cf Diretório Nacional de Catequese, n. 53.a ),.
2.
Interiorizar a ação litúrgica –a importância da unidade e
harmonia entre os gestos, ações rituais. A catequese litúrgica orienta-se à
participação litúrgica ativa e frutuosa dos fiéis, tanto em nível pessoal como
comunitário (cf SC 14,19, 21ss).
3.
A participação da pessoa na comunidade eclesial: A catequese
deve ajudar as pessoas a sentir a necessidade de se integrar na comunidade de
fé. Ajudar a esclarecer sobre o sentido e a atuação da assembléia, dos
diferentes ministérios e serviços, os diferentes atores dos sacramentos.
Esclarecer quanto à funcionalidade dos ritos ou dos textos litúrgicos no
conjunto da ação litúrgica (cf Diretório Nacional de Catequese,
n. 53e).
4.
A continuidade entre a catequese e a liturgia: a catequese
deve prestar atenção sobre a diversidade dos elementos que compõem uma
celebração: o tempo litúrgico, os textos bíblicos, as orações, os cantos,
gestos e movimentos. A catequese litúrgica parte sempre da celebração
para voltar de algum modo à celebração (é o método mistagógico).
6. Vida de oração: “Cabe à
catequese ensinar a rezar, com e em Cristo, com os mesmos sentimentos e
disposições com as quais ele se dirige ao Pai: adoração, louvor,
agradecimentos, confiança, súplica, contemplação (Diretório Nacional de
Catequese, n. 53.d). O Pai Nosso é modelo acabado de oração cristã Mt cf. Lc
11,1-4 e Mt 6,9-13).
A catequese está intrinsecamente
ligada a toda ação litúrgica e sacramental, pois é nos sacramentos, e sobretudo
na Eucaristia que Cristo Jesus age em plenitude para a transformação dos
homens” (cf CIC 174). “A Catequese empenhar-se-á em despertar nos fiéis a fé na
grandeza incomparável do dom que Cristo ressuscitado concedeu à sua Igreja”
(CIC 983)
Para debater:
1.
Como anda a formação litúrgica dos catequistas?
2.
O que podemos e devemos fazer para que esta relação aconteça de fato em nossas
comunidades?
Leitura Orante de At 2, 42-47
O que diz o texto e qual sua
ligação com o tema que tratamos?
O que esta palavra diz para nós
catequistas, equipes de liturgia, para a nossa vida?
Vivência: A
verdadeira liturgia é estar a serviço dos irmãos e irmãs que precisam da nossa
presença, do nosso apoio, da nossa ação. Jesus nos deu o exemplo. Vamos
vivenciar este gesto de Jesus.
Todos em círculo – uma bacia,
jarra com água e toalha. Conversar sobre o sentido da água para a vida das
pessoas e da natureza – O que ainda lembra para nós cristãos a água?
- Vivenciar o gesto de Jesus
lavando os pés – Alguém levanta e inicia, depois outro e assim
algumas pessoas. Ao terminar: conversar sobre este gesto e rezar juntos um
salmo, ou fazer um canto.
A LITURGIA COMO FONTE DA
CATEQUESE
“Fazei isto
em memória de mim” (Lc 22,19bO mandamento praticado de Jesus,
“Fazei isto em minha memória”; nos impulsiona para uma adesão, sempre renovada
em cada ação litúrgica e reforça a identidade da comunidade cristã e de cada
pessoa que a ela adere. Na liturgia fazemos memória dos acontecimentos da
salvação, memória dos gestos e das ações de Jesus.
O Concílio Vaticano II diz que a
Liturgia é a fonte e o cume de toda a vida e ação da Igreja (cf. SC 10).
Apresenta a Liturgia como catequese permanente da Igreja e fonte da catequese.
A liturgia, portanto, e pela sua riqueza de expressões e palavras faz com
que ela seja verdadeiramente uma catequese viva (Bento XVI) uma “catequese em
ato” (DCG 25; CT 23Ela contribui para a formação da fé do cristão que dela
participa.).
A liturgia foi considerada como a
fonte primeira e indispensável do espírito cristão. Lugar privilegiado da
catequese do povo de Deus (cf CIC 1074), no duplo sentido:
§ No
sentido de que a liturgia é a fonte de onde flui para nós a graça e se alcança
como a máxima eficácia nossa santificação (SC 10). A liturgia contribui de
maneira decisiva para a educação da fé e para configurar a vida cristã dos
fiéis aos mistérios celebrados. “Neste sentido, o fruto
maduro da mistagogia é a consciência de que a própria vida vai sendo
progressivamente transformada pelos mistérios celebrados” (Sacramentum
Caritatis, n. 64). Assim a liturgia não é
apenas ponto de chegada – meta, senão também, de certo modo, ponto de partida –
missão, ação transformadora (cf Puebla 894 – “A comunidade que, na liturgia,
celebra alegremente a Páscoa do Senhor, tem o compromisso de dar testemunho, de
catequizar, educar e comunicar a Boa-Nova por todos os meios a seu alcance”) e
ainda continua do documento de Puebla dizendo: “A liturgia é momento
privilegiado de comunhão e participação para uma evangelização que conduz à
libertação cristã integral, autêntica”(Cf Puebla n. 895).
§ No
sentido da memória: ela traz presente, atualiza e gera o encontro sacramental.
Pela liturgia é possível contemplar e participar do sacrifício de Cristo, aqui
e que o Deus Uno e Trino está em contato conosco e nós com ele.
A finalidade da liturgia é
cultual, atualizadora do mistério da salvação realizado por Jesus Cristo
através de sua morte e ressurreição. A ação litúrgica é sacramental, ação que
se realiza pelo conjunto de palavras e gestos, contemplação e movimentos,
oração presidencial e comunitária, atitudes e símbolos, tempos e lugares,
vestes e objetos. Em tudo isto reside uma eficácia pedagógica que visa “educar
os fiéis a integrarem-se na comunidade eclesial, e sobretudo nas celebrações
litúrgicas, a fim de que cada um se sinta unido aos irmãos na comunhão da
Igreja (Instrução sobre as missas para grupos populares).
Na
perspectiva catecumenal, o processo de crescimento e amadurecimento na fé
apresenta-se sempre “estruturado sacramentalmente” vinculado a momentos
celebrativos que exprimem o seu significado mais profundo: “Confessar a própria
fé é tomar consciência de que o Pai chama, designa e torna a pessoa
participante de sua vida divina por meio de seu Filho no Espírito Santo: é a
obra do batismo. Confessar a própria fé é permitir ao Senhor transformar um
coração de pedra em coração de carne (Ez 36,36) no seu Espírito, para
reencontrar o amor do Pai. É isto que se celebra no sacramento da
reconciliação. Confessar a própria fé é agradecer ao Pai pelo filho morto e
ressuscitado no Espírito, na comunhão com os irmãos: é o que se encontra
expresso na Eucaristia. Enfim, confessar a fé é viver como Igreja do Espírito
que o Senhor nos enviou para manifestar ao mundo o amor do Pai: isto se realiza
na celebração da crisma” (cf Alberich D., A Catequese na Igreja de Hoje, p.
244-45).
Assim a liturgia e, de modo
especial a Eucaristia é fonte e ápice também da ação catequética.
Como ação litúrgica se torna uma
catequese?
A liturgia “pode e deve
ser ocasião privilegiada de Catequese, porque abre novas possibilidades para o
crescimento da fé abrindo novas perspectivas para o crescimento da fé” (CR 90).
“Na liturgia Deus fala a seu
povo, Cristo ainda anuncia o Evangelho e o povo responde a Deus com cânticos e
orações” (SC 33). A liturgia, em sua dinâmica celebrativa, torna-se uma
educação permanente da fé. É fonte inesgotável da catequese pela riqueza de seu
conteúdo e por sua expressão simbólica (ação feita através sinais, símbolos e
gestos...). Nela e por ela se realiza a ação santificadora de Deus e a
expressão orante da fé da comunidade (SC 10 e CR 89).
Enquanto
celebração, a liturgia é ao mesmo tempo: Anúncio e vivência dos mistérios
salvíficos, contém de forma expressiva (simbólica) e unitária, o todo da
mensagem cristã. Por isso é considerada lugar privilegiado de educação da
fé:
Frei Faustino Paludo, em sua
palestra obre catequese e liturgia no Seminário Regional em Santa Maria afirma
que: A celebração litúrgica se transforma em fonte educadora e em alimento da
fé:
§ Pela reunião
da comunidade, constituindo em Cristo a assembleia celebrante; O reunir-se,
o rezar e participar juntos dos ritos sacramentais;
§ Pelo
ministério da Palavra (a proclamação da Palavra na liturgia torna-se para
os fiéis reunidos em assembleia a primeira e a fundamental escola de fé” (DGAE,
21); A catequese tem como “fonte viva a palavra de
Deus, transmitida mediante a tradição e a Escritura, (CT 27). Na perspectiva, a
liturgia é lugar por excelência donde Deus fala ao seu povo reunido em
assembleia, Cristo ainda anuncia o Evangelho e o povo responde com cânticos e
orações (SC 33).
Pela homilia – como parte
integrante da ação litúrgica (cf. SC 33 e 52; IGMR, n. 29), tem por função
favorecer uma compreensão e eficácia mais ampla da Palavra de Deus na vida dos
fiéis (cf Sacramentum Caritatis, n. 46). A homilia tem por objetivo fazer ecoar
o mistério da Palavra de Deus na vida da comunidade de fé.
Pelas orações, os ritos
sacramentais, a vivência do ano litúrgico e as festas são momentos
privilegiados para a afirmação e interiorização da experiência de fé.
Pela participação nos gestos e nas atitudes comuns da assembleia: ouvir a
palavra, tomar parte das procissões, o silenciar, são mais importantes que os
discursos e os ensinamentos. A gestualidade litúrgica e seu caráter fundante
vêm dos gestos de Jesus Cristo (...) São gestos humanos, cotidianos, simples,
comuns, sem enfeites, que dizem o essencial em poucas palavras (...) é nesses
gestos (...) que a revelação do Deus de Jesus Cristo pode se realizar e levar a
uma experiência corporal e à expressão. É na e pela liturgia que os cristãos
são catequizados de maneira permanente. É preciso aprender a celebrar com arte
(cf, Sacramentum Caritatis n. 38, 41; a Beleza e a Liturgia, n. 35ss).
* Pelo canto e a música – O Canto
é uma manifestação de alegria e um sinal de amor. O povo de Deus, reunido para
a celebração, canta os louvores de Deus.
* Pelo exercício harmônico dos
ministérios e serviços litúrgicos;
* Pelo ambiente litúrgico (o
espaço litúrgico e sua decoração). A verdadeira beleza é o amor de Deus que nos
foi definitivamente revelado no mistério pascal. A beleza da liturgia pertence
a esse mistério (Sacramentum Caritatis n. 35 e 41) ” O espaço deve ser condigo
à realização da ação litúrgica#;
A ação
litúrgica é todo um conjunto ritual de palavras e gestos, sinais e símbolos,
cantos e orações, espaço e silêncio ... que faz ecoar a Boa Nova, a partir da
experiência pascal vivida na ação litúrgica. Podemos dizer que toda a
assembleia litúrgica desempenha um serviço catequético, ao proclamar: “Anunciamos,
Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus! ”
A melhor catequese sobre a
liturgia é a própria celebração litúrgica quando bem celebrada. Por que isso?
Por sua natureza a liturgia possui uma eficácia pedagógica própria para
introduzir os fiéis no conhecimento do mistério celebrado. Nesse sentido, quem
introduz nos mistérios é primeiramente a testemunha, depois, esse encontro
aprofunda-se na catequese e encontra a sua fonte e ápice na celebração
litúrgica.
A liturgia se transforma numa
fonte catequética na medida em que as pessoas participam da ação celebrativa,
mergulham na proposta ritual de forma ativa e consciente, externa e interna,
plena e frutuosamente. Neste sentido, a ação litúrgica é uma catequese permanente.
A ação litúrgica é fonte
inesgotável de catequese enquanto revela e alimenta a fé, “o ser novo” crescer
em cada fiel participante. Isto acontece à medida que cada um assume, de
coração, aquilo que a liturgia propõe na ação simbólico-ritual. Fazendo próprias
as palavras e as ações realizadas por todos. Assim, a liturgia educa pelo agir
comunitário, integrando o “eu” pessoal ao “nós” comunitário.
A liturgia, de modo especial a
eucaristia, é mistério de fé. O Catecismo afirma: “é o resumo e a súmula da
nossa fé” (Cf CIC 1327). Fé suscitada pelo anúncio da Palavra de Deus,
aprofundada pela catequese, alimentada e fortalecida no encontro com a graça do
Senhor ressuscitado que se realiza na ação litúrgica. “A fé exprime-se no rito
e este revigora e fortifica a fé” (cf proposição 16 do Sínodo dos Bispos sobre
a Eucaristia).
A liturgia é fonte de catequese
revelando a fé, não como verdade abstrata ou conceitual, mas como experiência,
como encontro vivo e persuasivo com o Cristo Ressuscitado anunciado por
autenticas testemunhas. Veja que maravilha! O ponto de encontro entre liturgia
e catequese é o próprio Jesus Cristo. Na liturgia é Cristo quem preside a
comunidade reunida para celebrar e orar. É ele, o Ressuscitado quem dirige a
assembleia a Palavra – se dá como Palavra e como pão da Vida (eucaristia) e
constitui a todos em seu corpo. Na catequese Cristo é o Mestre. É ele, o
Ressuscitado quem ensina. Sentados aos seus pés (cf Lc 10,38-39), ouvindo sua
palavra e acolhendo seus gestos, ele nos transforma em seus discípulos e
missionários (cf Mt 28,16ss).
A liturgia é também “serviço de
Deus e escola de oração” enquanto proclama (confessa) as maravilhas do Senhor
realizadas em favor do povo que labuta, no exercício da cidadania, por uma vida
segundo os projetos do próprio Deus.
Enfim, liturgia e catequese se
alimentam mutuamente. Toda catequese conduz à celebração litúrgica, memorial
dos mistérios da salvação, e toda a autêntica ação litúrgica tem uma dimensão
catequética. Quer dizer, a vida sacramental se empobrece e se converte numa
ação fria e vazia se não for acompanhada de um permanente processo de inserção
no seu significado. E a catequese pode se transformar num exercício conceitual
e abstrato se a pessoa catequizada não tiver, ao mesmo tempo, a experiência
litúrgico-sacramental dos conteúdos transmitidos. A liturgia se torna viva e
participada quando acompanhada de uma catequese que desperta e educa a
sensibilidade dos fiéis para a linguagem dos sinais e dos gestos que, unidos à
Palavra, constituem o rito. A mútua complementariedade entre liturgia e
catequese, resultará em pessoas novas, adultas na fé, capazes de testemunhar no
próprio ambiente a esperança cristã.
A catequese é uma ação da Igreja.
Esta se edifica ao se congrega ao redor do anúncio do Evangelho, pela catequese
e pela celebração litúrgica. É uma ação vital para o desenvolvimento da
comunidade eclesial e seu compromisso missionário e solidário, Portanto, a
catequese é ação da Igreja que integra basicamente a pregação da Palavra de
Deus e a sua explicação; inicia no conhecimento dos mistérios, na vivência
cristã, na celebração sacramental e na missão.
Texto Bíblico: Lc 9, 10-17 - O que diz
o texto? O que o texto diz para mim? - O que o texto nos faz dizer a
Deus?
Para debate:
1.
Que desafios permanecem após estes encontros, os quais mostraram a profunda
relação que existe entre Catequese e Liturgia?
2.
As nossas celebrações são de fato, uma catequese em ato, como?
3.
A ação litúrgica que celebramos em nossas comunidades é fonte de
espiritualidade e alimento para obtermos força de construir um mundo novo?
B I B L I O G R A F I A
CNBB. Diretório
Nacional de Catequese. Doc 84. São Paulo, Paulinas 2005.
CNBB. Catequese
Renovada. Doc. 26. Paulinas, São Paulo,1983.
CNBB, Animação da
Vida Litúrgica no Brasil. Doc 43, Paulinas,
JOÃO PAULO II, A catequese
hoje. Exortasção Apostólica “Catechesi tradendae” Paulinas, São Paulo, 1980.
BENTO XVI, Sacramentum
Caritatis. Exortação apostólica pós-conciliar. Sobre a Eucaristia, fonte e
ápice da vida e da missão da Igreja. Paulinas, São Paulo, 2007.
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